Pouco conhecida, mas muito influente, a obra de Wlademir Dias Pino está na raiz de articulações fundamentais das vanguardas após 1950: a desconstrução total da narrativa para além da palavra; a estrutura tridimensional da inscrição/leitura do poema no espaço; a antecipação da lógica computacional (poema-índice e poema-máquina); o conceito de arte como processo que gerou o movimento do Poema/Processo. Curadoria de Evandro Salles.
Entre as mais de 800 peças reunidas na exposição “O
poema infinito de Wlademir Dias-Pino”, que será aberta
nesta terça-feira no Museu de Arte do Rio (MAR), há
poemas dobráveis e remontáveis, poemas formados por
combinações numéricas e gráficos matemáticos, poemas
sem palavras, compostos apenas com imagens. Ainda
pouco conhecida pelo grande público, a obra do poeta e
artista visual Wlademir Dias-Pino ganha uma apresentação à
altura de sua amplitude e de sua importância na história da
literatura, das artes plásticas e do design gráfico no Brasil.
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Local: 2º Andar do Pavilhão de Exposições
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