terça-feira, 28 de outubro de 2014

Ensaio Critico:MAIS VALE UMA PERNA QUEBRADA QUE UM TORNOZELO TORCIDO

      
A comunicação pode ser feita sem criatividade? Trata-se de uma pergunta pertinente, principalmente para quem acompanha a atuação da mídia? Há vínculos entre cultura e comunicação que se destaque ou pelo menos se aproxime de um questionamento embasado? Sistemas ou meros pronunciamentos exercem poderes para desvendar as barreiras e as inter-relações em relação à psicologia e aos objetivos da criatividade e da comunicação? Como desvendar e aplicar corretamente a comunicação que não tende a ser nociva e seja um bom atalho para promover e incentivar à criatividade (sistemas verbais e não verbais)? Essas séries de perguntas são motivadoras para que o público em geral possa chegar a um consenso,  em relação a esse final e início de século.
Definir cultura nos tempos atuais, por incrível que pareça se tornou um quebra cabeça movido por conceitos tão diversos e complexos que dá inveja a qualquer palco de plenário ou púlpito de pregações.  Tanto faz  que a transmissão de conhecimento seja explicita ou implícita o importante é que reflita o desenvolvimento da ideia e vá ao encontro do seu objetivo.
Existem fatores prejudiciais nos quais a omissão de não divulgar fatos pertinentes aos acontecimentos com isenção de opinião é um retrocesso indescritível. A maioria das organizações aplicam suas censuras mediantes seus comprometimentos econômicos e os grupos de empregados existentes nesses meios são reféns de uma atmosfera de desconfiança, insatisfação causada por pautas e segmentos pré-elaborados sem prévia discussão.  Os que se rebelam sofrem um tombo profissional fora as consequências sócias psicológicas – uma entorse cuja dor constante o coloca diante de uma inércia rudimentar.
No tocante à pluralidade dos posicionamentos acerca do conceito de cultura se estabelece inicialmente que a criatividade seja como a nascente para fluxos e refluxos dos seus afluentes os quais propiciam o crescimento de outros fenômenos e metas, entre eles as representações simbólicas do homem; as ciências e o existencial no qual as tradições visibilizem componentes essenciais da natureza.
A mídia hoje nomeia seus informantes, em larga escala, e não estudiosos conhecedores do assunto.  A maioria é chamada de “celebridades” e não tem o mínimo conhecimento acerca da matéria em questão.  Cumprem com suas “obrigações”, horários - é burra, pior que o ignorante e descompromissada com a verdade.  É a solução imediata e “correta” existente posta em pratica para uma audiência desejada.  Algo que não se pode omitir é o marketing aplicado em todas as estruturas da comunicação, pois é o alicerce que promove e acelera o faturamento de uma organização. As metas sociais são meras alegorias que ajudam justificar outros fatores de índoles escusas.
A criatividade e a comunicação não são similares mais caminham paralelamente para o mesmo fim. São tanto envolventes quanto apolíneos; salutares ou denunciadores na medida em que possam ser vistos admirados, assimilados e com isso devem espelhar a expressão do indivíduo que traz no bojo o testemunho da vida aliado aos seus sentidos.
 O potencial de cada um demostra as diferenças e estabelece conceitos. Nesse antelóquio leva-se em consideração o individual, as metáforas e analogias perante o tema. As estratégias e os conteúdos utilizados seguem-se em vários direcionamentos em sentidos (transversal, vertical, horizontal) e possibilita o Ser a interagir mediante as várias ferramentas e instrumentos para expressar a maneira concreta das relações existentes e concluir sua tarefa.

Vicente de Percia