quinta-feira, 14 de junho de 2012

INSTRUMENTO DE USO ATUAL CAPTA RITMO DA METRÓPOLE


Nos celulares, imagens da metrópole em seu ritmo

Cotidiano Fabuloso - Leo Eloy
Fotógrafo ligado ao projeto SelvaSP propõe novos olhares sobre a cidade e revela que é possível voltar à rua para apreciar potencial sempre presente de beleza urbana 
Por Denise Martins,  Fotos: Leo Eloy
Hoje parece fácil fotografar a cidade. Mas este gênero, a fotografia urbana, cujo nome mais expoente talvez seja Henri Cartier-Bresson, está cada vez mais difícil de acontecer longe de clichês. Ao mesmo tempo, está cada vez mais fácil de ser realizada, em parte pelo avanço das câmeras de celulares. É a partir desta união – cidade e celular – que encontramos novos olhos neste momento do compartilhamento.
Mobilidade Compartilhada - Leo EloyTal como nômades, os habitantes da cidade deixam seus rastros, hoje construídos digital e visualmente em redes sociais. O desenvolvimento da tecnologia incorpora a mobilidade e a leveza aos olhos do fotógrafo, permite um retrato menos invasivo e maior intimidade com o retratado. Os celulares, mais recentemente, e sites de compartilhamento direto, como o Instagram, proporcionaram o que faltava: o ritmo da cidade às fotografias sobre elas.
Um dos debates dentro da fotografia de cidade trata da relação entre o local que é visto cotidianamente e a reconfiguração estética deste a partir do momento em que é visto através da lente. O reconhecimento pelo espectador do local onde se vive provoca sensações, explicadas pela semiótica, de proximidade e intimidade, reações de engajamento e afeição.
Leo Eloy
Um exemplo de fotografia feita por celular e de fotógrafo que enxerga as formas, os sentimentos, as cores da cidade e seus habitantes é Leo Eloy. Ele é fotógrafo e músico. Faz parte do projeto SelvaSP (http://selvasp.com/) e é um dos responsáveis pelo aparecimento de um novo olhar sobre a cidade, permeado pela luz e pelos grids de concreto.
Mobilidade Compartilhada - Leo Eloy
#virada2012 - Leo Eloy
Não é tão simples fotografar algo que se vê todo dia. As vivências, as próprias relações construídas pelas leis de consumo, tecnológicas e éticas, a passagem das horas, das esquinas escondidas pelo trânsito e pelos compromissos em atraso… tudo contribui para cegar estes olhos urbanos, por mais atentos e estimulados que sejam.
Mobilidade Compartilhada - Leo Eloy
“O paradoxo entre perambular a esmo e, ao mesmo tempo, estar atento a todas as possibilidades do acaso”, como destaca Eloy em seu texto para o coletivo SelvaSP, é algo recorrente neste gênero fotográfico. É preciso perceber a cidade, voltar para a rua e apreciar o potencial sempre presente de beleza urbana.
Mobilidade Compartilhada - Leo Eloy
O fotógrafo Leo Eloy participou da Semana de Multimeios, num debate sobre “Fotografia, vídeo e evolução”

segunda-feira, 11 de junho de 2012

BOA COMIDA É ARTE:DELICIE-SE COM ESSA MARAVILHOSA SUGESTÃO.


Estava no supermercado e passei por uma bela bandeja com medalhões de filé mignon bem cortado e no peso certinho para preparar ao ponto, como nós gostamos aqui em casa. Na dispensa, arroz arbóreo, vinho do Porto, queijo gorgonzola...O jantar já está garantido: Medalhão de Filé Mignon com uma redução de vinho do Porto (fortificado doce) que combina perfeitamente com o gorgonzola no risoto.

Ingredientes:4 medalhõesSal a gostoPimenta-do-reino a gosto15 gr de manteiga1 cebola bem picadinha100 ml de vinho do Porto tinto20 gr de manteiga gelada sem sal

Preparo:Tempere os medalhões com sal e pimenta-do-reino. Aqueça bem uma frigideira, coloque metade da manteiga e os medalhões dourando-os dos dois lados até o ponto desejado.Retire os medalhões e termine o cozimento em forno preaquecido (180º C) caso seja necessário.Na mesma frigideira, em fogo baixo, coloque o restante da manteiga e as cebolas picadinhas até murchar. Junte o vinho do Porto e reduza à metade. Finalize com a manteiga bem gelada e sirva com o medalhão.

domingo, 10 de junho de 2012

MONA LISA


Em Sydney - Austrália, artistas colocaram 3064 copos com café, preenchidos com leite em proporções adequadas para criar as nuances necessárias para formar o quadro do Leonardo da Vinci!!!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

BIENAL DE BERLIM 2012 - OPTA POR ABORDAR QUESTÕES SOCIAIS E RESVALA NA CRIAÇÃO ARTÍSTICA


BERLIM (Reuters) - Centenas de bétulas do maior campo de concentração nazista, o de Auschwitz-Birkenau, na Polônia, foram colocadas ao redor de Berlim como um memorial vivo desse capítulo sombrio do passado alemão.As árvores, chamadas de Birke na Alemanha, emprestaram seu nome ao campo Birkenau, onde até 1,5 milhão de pessoas, na maioria judeus, morreram entre 1940 e 1945.A instalação "Berlin-Birkenau", do artista polonês Lukasz Surowiec, de 26 anos, integra a Bienal de Berlim, um festival de arte contemporânea devotado este ano à arte política."Esta é uma tentativa de criar um novo tipo de monumento - um monumento vivo", disse Surowiec, que colocou placas comemorativas na frente das árvores. “Com a ajuda da natureza, eu tento continuar uma missão geracional de aprofundamento da memória das vítimas do Holocausto.""Meu projeto é efetivamente baseado em devolver a 'herança' aos seus proprietários."O diretor da bienal, o também polonês Artur Zmijewski, disse que parece paradoxal a seus compatriotas que o lugar onde os alemães cometeram um dos piores crimes contra a humanidade não seja na Alemanha, mas na Polônia.A instalação, uma das várias da bienal que não está confinada a uma galeria ou a um museu, é portanto sobre a "política da história", disse ele.O Holocausto e os territórios palestinos são temas fortes na bienal deste ano, que é dirigida pelo centro de arte contemporânea KW na antiga Berlim Oriental

sábado, 2 de junho de 2012

RESTAURAÇÃO EM IGREJA REVELA OBRA DO PADRE JESUÍNO DO MONTE CARMELO


A raspagem do forro da Igreja do Carmo, no centro de São Paulo, revelou uma pintura "invisível" de padre Jesuíno do Monte Carmelo. Embaixo de uma pintura grosseira no forro da nave da igreja do século 18, há um trabalho do artista barroco, como desconfiava o poeta Mario de Andrade, há seis décadas. Restauradores encontraram a imagem de Nossa Senhora do Carmo, de mãos entrelaçadas junto ao peito, rodeada por anjos e querubins.
?Me parece ser a melhor pintura dele?, disse o coordenador dos trabalhos na igreja, o restaurador artístico Julio Moraes, que considera o padre Jesuíno - artista nascido em Santos no dia 25 de março de 1764 - um dos principais nomes da arte paulista da época colonial. ?Sabemos como era o barroco no Rio, em Minas e na Bahia. Mas temos poucas informações sobre como se pintava em São Paulo no século 18.?
Naquela época, segundo o historiador do Iphan Carlos Cerqueira, a riqueza ainda não estava na capital paulista, e sim em Itu, que prosperava com a produção de açúcar, e Santos, por onde a produção era exportada. Para Cerqueira, autor do projeto A Pintura Invisível do Padre Jesuíno do Monte Carmelo: Resgate de uma Pintura Colonial Paulista, a obra foi feita entre 1796 e 1798. ?O resgate dessa obra é importante para a história da arte paulista e brasileira.?
Cerqueira disse não saber quem fez a pintura que encobriu o trabalho de Jesuíno. ?Suspeita-se que tenha sido entre o fim do século 19 e começo do 20.? Quando a obra original foi feita, explicou, utilizava-se verniz que reforçava as cores. Com o tempo, o verniz escurece a obra. ?Não havia tecnologia para restauração.? O usual era contratar um artista para refazer a pintura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

FESTIVAL MESCLA INDUSTRIA PORNÔ E CULTURA POP


São 58 filmes em três dias, incluindo longas e curtas. Em comum, sexo em doses variadas de exposição e reflexão. O segundo PopPorn Festival quer causar. Pode conseguir.
O evento é filhote do Pornfilmfestival Berlin, que vai para sua sétima edição e vem se expandindo na Europa como fórum de debates sobre sexualidade e cultura pop.
A versão brasileira, de sexta (1) a domingo (3) em São Paulo, terá debates, workshops, show burlesco e cabaré com open bar, mas a força do PopPorn está mesmo nas telas.
Uma passada pelos nomes dos filmes pode atiçar até os menos curiosos. Vão de títulos simples e diretos como "Sauna Secreta" a enigmáticos como "O Retorno das Vaqueiras Pós-Apocalípticas".
O programa inclui filmes de vários países, mas a maior atração para cinéfilos vem mesmo do Brasil: "A Primeira Vez do Cinema Brasileiro", de Hugo Moura Santos.
O documentário celebra 30 anos da exibição do primeiro pornô nacional em cinemas, "Coisas Eróticas".
Produzido por Raffaele Rossi, causou corrida às salas de São Paulo e do Rio em 1982. Como foi lançado ainda sob regime militar no país, o público tinha medo que a censura o retirasse de cartaz.