terça-feira, 11 de outubro de 2011

FOTO LESMA LEOPARDO


Museu de História Natural britânico promove 'caça a invertebrados'
Campanha faz parte de um projeto de investigação sobre a situação dos insetos e moluscos no país.
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O projeto Laboratórios a Céu Aberto, do Museu de História Natural britânico, está encorajando os cidadãos a fazerem expedições para caçar insetos e moluscos.
A lesma-leopardo é um dos animais cuja observação é recomendada pelo museu
As caçadas não são predatórias, mas deverão contribuir para um levantamento sobre o estado dos animais invertebrados na Grã-Bretanha.
Mais de 500 mil lesmas, caracóis, aranhas e besouros já foram encontrados e catalogados, mas os organizadores do projeto pedem um último impulso nas buscas antes do inverno.
Segundo a pesquisadora Lucy Carter, do Museu de História Natural, a caçada também inclui missões específicas, como a observação de seis animais considerados mais importantes.
Um deles é a lesma-leopardo, uma das maiores do país, que pode chegar a ter 16 centímetros de tamanho.
Para estimular o interesse das pessoas, o museu criou um guia gratuito e um aplicativo para telefones celulares que ajuda a identificar os insetos encontrados

ART POP

Pode se dizer, que a Art Pop foi a pioneira expressão artística do pós-moderno., A Pop, que nasce na Inglaterra mas ganha força em Nova Iorque, ironiza os ícones do consumismo que a sociedade idolatra, ao mesmo tempo, luta contra o subjetivismo e o hermetismo modernos. Ela emerge com a explosão das comunicações de massa com linguagem assimilável pelo público de signos e de objetos de massa, utilizando um hiper-realismo ao copiar em tinta acrílica, serigrafia, ready made e assemblage a vida diretamente em seus objetos do cotidiano. Finalmente, a Pop esgota os “ismos” e os códigos estéticos do modernismo, pondo fim à beleza como valor supremo da arte.

DAS REVOLTAS A UMA NOVA POLÍTICA

Por Toni Negri e Michael Hardt Tradução: Daniela Frabasile



Os acontecimentos políticos no mundo hispânico, tanto na América do Sul quanto na Península Ibérica, estão entre os mais inspiradores e inovadores da última década. Por meio de revoltas, de insurreições, da derrubada dos governos neoliberais, da eleição de governos reformistas progressistas, dos protestos contra a política de governos supostamente progressistas e outras ações, expressou-se um espírito indignado e rebelde através de inúmeras experiências sociais e políticas.
Uma série de datas e lugares serve como imagem de lutas contínuas e prolongadas, desde o 1º de janeiro de 1994, em Chiapas, ao 8 de abril de 2000, em Cochabamba, o 19 e 20 de dezembro de 2001, em Buenos Aires, e, mais recentemente, o 15 de maio de 2011, em Puerta del Sol, Madri. Acompanhamos essas histórias, aprendemos com elas e as utilizamos como guia durante a escritura deste livro e depois de sua publicação.
Um dos argumentos de Commonwealth — El proyecto de una revolución del común, que encontra uma forte ressonância com essas lutas, identifica como fonte central do antagonismo a insuficiência das constituições republicanas modernas, particularmente de seus regimes de trabalho, propriedade e representação.
Em primeiro lugar, nossas constituições enxergam o trabalho como chave para o acesso à renda e aos direitos básicos de cidadania, uma relação que durante muito tempo funcionou mal para quem estava fora do mercado de trabalho formal, incluindo os pobres, os desempregados, as mulheres que trabalham sem salário, os imigrantes e outros. Hoje, porém, o trabalho é cada vez mais precário e inseguro, em todas suas modalidades. Naturalmente, o trabalho continua sendo a fonte da riqueza na sociedade capitalista, mas cada vez mais fora da relação com o capital e, geralmente, fora de uma relação salarial estável. Portanto, nossa constituição social continua requerendo o trabalho assalariado para possibilitar ao cidadão plenos direitos e acesso a uma sociedade na qual esse tipo de trabalho está cada vez menos disponível.