quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

DESENHOS INDIGENAS BRASILEIROS

Os índios Kadiwéu ou Cadiuéu são também chamados de índios cavaleiros, descendentes dos Mbaya-Guaicurus, com fama de terem sido excelentes guerreiros. Nos conflitos escondiam-se no dorso dos cavalos para enganar os inimigos, fazendo-os pensar que os cavalos estavam sem cavaleiros. Destacaram-se pela tenaz resistência, imposta aos espanhóis e portugueses, em conflitos na bacia do rio Paraguai quando da colonização do Brasil.
Habitam a Serra da Bodoqueira, entre Bonito e Jardim, no Mato Grosso do Sul, num território de 100 mil hectares. Suas principais atividades são a criação de gado, a agricultura de subsistência, a caça, a pesca e o maravilhoso artesanato.
Os Kadiwéu são admirados pelo excelente trabalho que realizam com o barro, principalmente no que se refere à decoração das peças. São desenhos geométricos com cores fortes - preto, vermelho, ocre, amarelo, branco, verde e outras. Os corantes utilizados são naturais: minerais e vegetais da região.
A trabalho de modelar o barro é predominantemente feminino, como sempre acontece nas tribos indígenas.
Os desenhos gráficos dos Kadiwéu influenciam bastante os trabalhos de estilistas, pintores e outros artistas de Mato Grosso do Sul. Nas lojas de Campo Grande, capital do estado, é comum encontrar os mais variados objetos ostentando símbolos artísticos dos indígenas.
Algumas lojas de artesanato de Bonito vendem peças cerâmicas originais dos índios Kadiwéu, mas é preciso ter certeza da originalidade

ARTE POVERA


Arte Povera, significa Arte Pobre e foi um movimento artístico italiano que se desenvolveu na segunda metade da década de 60. Este grupo de jovens artistas italianos, sitiados em Turim, Milão, Génova e Roma, usava materiais de pintura não convencionais, como por exemplo a areia, madeira, sacos, jornais, cordas, terra e trapos, com o intuito de empobrecer a pintura e eliminar quaisquer barreiras entre a arte e o dia-a-dia das pessoas. Esta corrente surje num momento em que os artistas se voltam para a natureza ou derivados, rompendo com os processos industriais, mostrando o empobrecimento de uma sociedade guiada pelo acumular de riquezas materiais.