Entre o mar e a terra
os sóis e os planetas
o Homem e o infinito,
existe sempre uma pergunta
que oscila em nossas mentes.
Firmando em nós
a absorvição do oxigênio pelas narinas
e a diluição dos pensamentos
na atmosfera impura.
Arrastamo-nos na ânsia causada
Pelo encalço da nova mensagem teleguiada
que nossa mente captou.
E aquiescemos inconscientemente
tão certos que estamos
do prazer obtido.
Sobre as mais simples ramagens
que outrora desprezávamos
na volúpia do progresso,
existia o vigor da vida.
Que se refletia em sombras naturais
onde nossos corpos dormiam.
os sóis e os planetas
o Homem e o infinito,
existe sempre uma pergunta
que oscila em nossas mentes.
Firmando em nós
a absorvição do oxigênio pelas narinas
e a diluição dos pensamentos
na atmosfera impura.
Arrastamo-nos na ânsia causada
Pelo encalço da nova mensagem teleguiada
que nossa mente captou.
E aquiescemos inconscientemente
tão certos que estamos
do prazer obtido.
Sobre as mais simples ramagens
que outrora desprezávamos
na volúpia do progresso,
existia o vigor da vida.
Que se refletia em sombras naturais
onde nossos corpos dormiam.
A leva da vida inquieta,
traz o conforto intranquilo,
ditado por normas comprovadas
que tolhem o despir dos pés.
Sobre as mais simples ramagens,
tão esquecidas,
tão imitadas em nossos dias,
há o relax inconsciente no móvel esperado,
antevendo a fria conquista.
traz o conforto intranquilo,
ditado por normas comprovadas
que tolhem o despir dos pés.
Sobre as mais simples ramagens,
tão esquecidas,
tão imitadas em nossos dias,
há o relax inconsciente no móvel esperado,
antevendo a fria conquista.
Vicente de Percia
Do livro " Brasil da Silva, Mistério de Chorrar", edit/ Achiamé, RJ.
Um comentário:
Linda poesia. Profunda e tem como temática a natureza e a relação do Homem com ela. Há uma chamada à conscientização de preservar tanto a natureza como desnudar os malefícios causados pela irracionalidade humana.
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