quarta-feira, 5 de maio de 2010

VICENTE DE PERCIA FALA DA ESSÊNCIA DO MANDALA - ESTA ALÉM DA FORMA QUE DESENVOLVO.

OBRA DE VICENTE DE PERCIA

QUANDO TRABALHO O MANDALA PROCURO EXERCITAR UM LADO DIFERENCIAL, TENDO A SER HARMÓNICO COM OS MEUS OBJETIVOS VISUAIS. PERCEBO QUE EXISTE UMA ATIVIDADE SENSORIAL DE ACORDO COM O MOMENTO OU COM CERTOS CENÁRIOS QUE SURGEM POR TRAS DA ABSTRAÇÃO GEOMÉTRICA. POSSO, TAMBÉM CHAMÁ-LOS DE SÍMBOLOS ATEMPORAIS ATRELADOS À UMA FUNÇÃO ONDE AS CORES E OS TRAÇOS SURGEM NA CONFRONTAÇÃO COMIGO MESMO E DIANTE DE MECANISMOS EXISTENCIAIS DOS QUAIS O CAOS NÃO É DESCARTADO. PERCEBO QUE CONSTÂNCIAS MARCAM O MEU ESTILO, POIS É VISÍVEL UMA CONTINUIDADE ESTÉTICA. SÃO CIRCUNFERÊNCIAS, ROSÁCEAS QUE APARECERAM EM DIFERENTES CIRCUNSTÂNCIAS.

O MANDALA É A UNIDADE E SE REVELA POR TRANSITAR POR ESPAÇOS SIGNIFICATIVOS. HÁ OPOSTOS E SEMELHANÇAS COMO CÓDIGOS GENÉTICOS E POR VEZES, PERCEBO QUE SURGEM CONSTRUÇÕES ONDE A ROTA PARECIA PERDIDA. VEJO ELEMENTOS QUE TRAZEM EXPERIÊNCIAS VISUAIS ONDE O BELO ESTÁ PRESENTE POR MAIS QUE A OBRA SINALIZE CERTA IMPACIÊNCIA.