sexta-feira, 13 de maio de 2011

BERTOLUCCI COMENTA O FUTURO DO CINEMA E A 3D

O Festival de Cannes homenageou o cineasta italiano Bernardo Bertolucci com uma Palma de Ouro Honorária pelos anos de contribuição ao Cinema – honraria até então exclusiva do trio Ingmar Bergman, Woody Allen e Clint Eastwood. A partir desse ano, o prêmio pela carreira passará a ser anual, distribuído entre os poucos cineastas que, como Bertolucci, Bergman, Allen e Eastwood, tenham se tornado referência e objeto de comparação entre os colegas.
No caso de Bertolucci, o sucesso foi conquistado por trabalhos engajados como “Antes da Revolução” (1964) e “O Conformista” (1970) e obras polêmicas como “Último Tango em Paris” (1972) e “Os Sonhadores” (2003), seu último longa-metragem. Na América, emplacou o grandioso “O Último Imperador” (1987), que lhe rendeu os Oscars de Direção e Roteiro. Agora, aos 71 anos, relegado à cadeira de rodas por conta de uma hérnia de disco e uma bateria de cirurgias, Bertolucci recebeu a sua Palma na 64ª edição do Festival.

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