sábado, 24 de dezembro de 2011

PÁSSAROS BRASILEIROS CONTRABANDEADOS



O galo-da-serra (Rupicola) e o rouxinol do Rio Negro (Icterus chrysocephalus) são dois pássaros pouco conhecidos da maioria dos brasileiros. Mas no Japão, estas e outras espécies existentes 
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na Amazônia são valiossímas. Considerado a Monalisa do tráfico, o rouxinol contrabandeado dos seringais da Amazônia é vendido pela bagatela de US$ 120 mil (R$ 261,2 mil) no lucrativo mercado internacional da biopirataria e do tráfico de animais. 

A revelação foi feita por José Leland Juvêncio Barroso, analista do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), no Amazonas , em depoimento à CPI da Biopirataria, em 2005. Além dos pássaros, segundo Leland, os biopiratas têm levado da Amazônia essências de plantas, microorganismos, peixes ornamentais, solo e até amostras de água dos rios amazônicos. Isso sem falar no sangue dos índios já à venda na rede mundial de computadores.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

JEAN GENET, TOUJOUR

O Thèâtre du Gymnase, em Paris, onde Jean Genet viu estrear em 1960, pela mão de Peter Brook, uma versão de A Varanda que lhe desagradou profundamente, dedica-se hoje a espectáculos musicais e à apresentação sucedânea de peças com títulos como Os Homens Vêm de Marte e as Mulheres de Vénus, Como Casar com um Milionário e A Lésbica Invisível - One woman show. Longe, portanto, de peças de confronto e reflexão como as que Genet desejava, ao ataque de um público que se havia aburguesado e recusava ver, e estar, num teatro, como se estivesse em carne viva.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ESTUDO MOSTRA QUE A VIDA É POSSÍVEL EM MARTE


SYDNEY — Cientistas australianos, que desenvolveram um modelo das condições de Marte para examinar quais regiões seriam habitáveis, afirmaram em um artigo publicado na edição desta segunda-feira da revista científica Astrobiology que "vastas regiões" do planeta vermelho poderiam abrigar a vida.
A equipe de Charley Lineweaver, da Universidade Nacional Australiana, comparou modelos de condições de temperatura e pressão com as de Marte para calcular quanto do planeta seria habitável para organismos similares aos terrestres.
Enquanto apenas 1% do volume da Terra - do centro à alta atmosfera - abriga vida, Lineweaver disse que seu modelo inédito demonstrou que 3% de Marte são habitáveis, embora a maior parte deste percentual esteja no subterrâneo.
"O que tentamos fazer, simplesmente, foi pegar quase toda a informação de que dispunhamos, juntá-la e dizer 'a ideia geral é consistente com a existência de vida em Marte?'", disse o astribiólogo à AFP.
"E a resposta simples é sim... Há vastas regiões em Marte que são compatíveis com a vida terrestre", acrescentou.
Enquanto estudos anteriores assumiram uma abordagem "fragmentada" ao examinar locais específicos de Marte em busca de sinais de vida, Lineweaver disse que sua pesquisa é uma "compilação abrangente" de todo o planeta, com base em décadas de dados.
Foi encontrada água congelada nos pólos de Marte e o estudo da universidade australiana examinou quanto do planeta poderia reter água, "que o tornasse habitável nos padrões terrestres para micróbios similares aos terrestres".
O ambiente de baixa pressão de Marte significa que a água não pode existir em estado líquido e vaporizaria na superfície, mas Lineweaver afirmou que as condições seriam adequadas no subterrâneo, onde o peso do solo daria a pressão adicional necessária.
O planeta seria quente o suficiente em algumas profundidades para bactérias e outros microorganismos se desenvolverem, devido ao calor do centro do planeta.
A temperatura média na superfície de Marte, o vizinho mais próximo da Terra, é de -63ºC.
Lineweaver afirmou que seu estudo é "a melhor estimativa já publicada sobre quão Marte é habitável para os micróbios terrestres" e uma descoberta significativa, uma vez que a humanidade evoluiu a partir da vida microbiana.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

DESENHOS INDIGENAS BRASILEIROS

Os índios Kadiwéu ou Cadiuéu são também chamados de índios cavaleiros, descendentes dos Mbaya-Guaicurus, com fama de terem sido excelentes guerreiros. Nos conflitos escondiam-se no dorso dos cavalos para enganar os inimigos, fazendo-os pensar que os cavalos estavam sem cavaleiros. Destacaram-se pela tenaz resistência, imposta aos espanhóis e portugueses, em conflitos na bacia do rio Paraguai quando da colonização do Brasil.
Habitam a Serra da Bodoqueira, entre Bonito e Jardim, no Mato Grosso do Sul, num território de 100 mil hectares. Suas principais atividades são a criação de gado, a agricultura de subsistência, a caça, a pesca e o maravilhoso artesanato.
Os Kadiwéu são admirados pelo excelente trabalho que realizam com o barro, principalmente no que se refere à decoração das peças. São desenhos geométricos com cores fortes - preto, vermelho, ocre, amarelo, branco, verde e outras. Os corantes utilizados são naturais: minerais e vegetais da região.
A trabalho de modelar o barro é predominantemente feminino, como sempre acontece nas tribos indígenas.
Os desenhos gráficos dos Kadiwéu influenciam bastante os trabalhos de estilistas, pintores e outros artistas de Mato Grosso do Sul. Nas lojas de Campo Grande, capital do estado, é comum encontrar os mais variados objetos ostentando símbolos artísticos dos indígenas.
Algumas lojas de artesanato de Bonito vendem peças cerâmicas originais dos índios Kadiwéu, mas é preciso ter certeza da originalidade

ARTE POVERA


Arte Povera, significa Arte Pobre e foi um movimento artístico italiano que se desenvolveu na segunda metade da década de 60. Este grupo de jovens artistas italianos, sitiados em Turim, Milão, Génova e Roma, usava materiais de pintura não convencionais, como por exemplo a areia, madeira, sacos, jornais, cordas, terra e trapos, com o intuito de empobrecer a pintura e eliminar quaisquer barreiras entre a arte e o dia-a-dia das pessoas. Esta corrente surje num momento em que os artistas se voltam para a natureza ou derivados, rompendo com os processos industriais, mostrando o empobrecimento de uma sociedade guiada pelo acumular de riquezas materiais.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

ARTE DA RELAÇÃO / PRESENÇA

Vôo III, objeto de Gilda Goulart


Regia d' Itália :Tela, série Mandalas, de Vicente de Percia

Collettiva degli artisti plastici Gilda Goulart e Vicente de Percia. Goulart basa e si ispira per le sue opere nello stilista italiano Emilio Pucci; sono oggetti composti da vari materiali e tecnica mista, alti e bassi rilievi con cromatismi accentuati come quelli di Pucci, artista degli anni 60 che influenzò il designer mondiale. De Percia con la propria tematica "Mandala" mostra tecnica mista su tela sottolineando la circonferenza; in particolare questa opera ricorda i colori dell'Italia, rosso, bianco e verde. Completa l'ambiente con oggetti che rappresentano un omaggio all'Arte Povera italiana. Sono materiali presi dalla vita quotidiana. Andrea Lanzi Arte : de Percia, Vicente. Título: Regia d' Itália. Técnica: tinta acrílica s/ tela, colagem, assemblage, diâmetro 1m 20cm


BRASITALIA - Forte Copacabana, Rio de Janeiro de 7 a 11 de Dezembro das 10hs às 23hs